Órfão

Sei que tinha dito que evitaria falar sobre política nesse espaço. Também sei que, provavelmente, serei criticado pelo que vou escrever. Mas, espero que os leitores compreendam o texto de forma apartidária e sem preconceitos.

Hoje fui tomado por um momento de tristeza. Às oito e meia da noite, aproximadamente, terminara o último pronunciamento do presidente Lula à nação. Foram cerca de onze minutos que passaram voando. Um discurso que mexeu um pouco comigo e com outras pessoas em casa.

Quando acabou, senti um vazio. Uma sensação de que o País perdia, no dia de hoje, o maior símbolo que teve em décadas. O Brasil novamente encontra-se sem um pai. Sem um ícone perante a população e o mundo.

Por mais que eu queira acreditar que a próxima presidenta dará continuidade a todo o ciclo de oito anos passados, não é a mesma coisa. Ela, diferentemente do 'filho do Brasil', não tem carisma algum, não é do povo. Passa uma imagem dura, inflexível. Creio que não conseguirá fazer o mesmo que Lula.

Espero que eu esteja errado. Espero que o País continue com uma grande força política e social no comando. Ao presidente, deixo um até breve. Com a certeza de que, não só eu, mas muitos irão sentir a sua falta. Obrigado, Lula. Filho do Brasil e pai de milhões de brasileiros e brasileiras.

"Perguntar porque?
 Eu não vou fazer
 Perdemos você
 Mas nós temos que aceitar"
(O Rappa - Respeito Pela Mais Bela)

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