Hora de falar do show

Depois do último post ser praticamente tomado pelos acontecimentos tensos que envolveram a viagem, principalmente após o show, vou usar a postagem de hoje para falar da apresentação do Avenged Sevenfold em si, já que vai demorar para escrever novamente sobre isso.

Apresentação começou as 20 horas e 20 minutos aproximadamente, com a música 'The Sounds Of Silence', de Simon & Garfunkel. Apesar de muitas pessoas não entenderem o porquê da música, para mim faz um certo sentido. Mesmo sendo um ritmo nada a ver com o som do Avenged Sevenfold, a letra da música tem um tom sombrio.

Próximo do final da música, a guitarra de Zacky Vengeance começava a rasgar a tranquila canção, anunciando o que estava por vir. Abrem as cortinas, ao fundo, a decoração da capa do último cd, Nightmare, e o símbolo da banda, a caveira com asas de morcego, nas laterais. Arin Ilejay assume a bateria enquanto a pequena introdução de 'Nightmare' toca. Também aparecem o outro guitarrista Synyster Gates e o baixista Johnny Christ. Na hora do climax, quando vem o grito de 'Nightmare', surge o vocalista M. Shadows para levantar o público do Credicard Hall.

A música é uma dose de adrenalina completa. Todos pulam e cantam em coro. Algo sensacional. A energia continua muito forte na sequência, com Critical Acclaim. Após a segunda música, Shadows dá uma pausa para conversar com a plateia. Pergunta quem já assistiu o show deles  e quem está lá pela primeira vez. Para os que estão ali pela primeira vez ele diz: "Welcome to the fucking family!" e dá inicio a terceira música.

'Welcome To The Family' tira todo mundo do chão novamente. Por vários momentos, Shadows para e deixa a galera puxar a música.  A pegada forte e que impulsiona as sete mil pessoas presentes no Credicard Hall segue com 'Beast And The Harlot' e 'Buried Alive'.

Na metade do show, outra pausa. Hora de homenagear Jimmy Sullivan, The Rev, antigo baterista da banda, falecido em dezembro de 2009. O cenário muda. Ao fundo, um desenho dos integrantes abraçados em roda, com The Rev ao centro, de costas. Shadows fala um pouco sobre The Rev e canta a música feita para o amigo. 'So Far Away' emociona e faz com que a galera reunida também participe do momento solene da noite.

Na sequência, as homenagens seguem, com Afterlife, uma das músicas que possuía The Rev como backing vocal. Já mais agitada, a música faz o público voltar a pular. Com isso, o clima forte do show volta para animar e seguir com a cantoria.

Muda-se novamente o cenário. O show segue com 'God Hate Us', 'Bat Country' e 'Unholy Confessions'. Após a última música. Shadows motiva uma roda punk no meio da pista, que acontece enquanto Zacky manda uns riffs.

Após isso a banda sai do palco. Todos ficam na espera. Muitos pedem para que toquem 'Little Piece Of Heaven'. No entanto, o Avenged Sevenfold segue o setlist utilizado no show realizado no Rio de Janeiro, para tristeza de uns e alegria de outros.

A volta é com uma música mais tranquila. 'Fiction' embala o público. A canção, escrita por The Rev, deixa a plateia atenta, acompanhando o show. Sem aquela energia toda. Um momento de admirar a apresentação apenas. As luzes em tom de azul trazem um clima de paz ao palco.

O show foi fechado por 'Save Me'. A música de onze minutos fecha com chave de ouro uma noite inesquecível para quem esteve presente. Cantando 'tonight we all die young' para fechar a apresentação da banda norte-americana. Quase às 22 horas, os integrantes, após jogar baquetas e outros objetos para o público, diz adeus a São Paulo. Uma apresentação pra ficar marcada.

"Hello darkness, my old friend
 I've come to talk with you again
 Because a vision softly creeping
 Left its seeds while I was sleeping
 And the vision that was planted in my brain
 Still remains
 Within the sound of silence"
 (Simon & Garfunkel - The Sounds Of Silence)

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